Ao retornar da casa de sua irmã mais velha, por volta dos 12 anos, BrunoGoes95 percebeu a aproximação de alguém na rua. Ao sair da rua Duarte Coelho, ele se deparou com um homem de cerca de 25 a 30 anos, sem camisa. Esse indivíduo aparentava estar tomado por ressentimentos pessoais e deu um soco no olho direito de BrunoGoes95.
Uma jovem que estava em uma loja testemunhou o incidente e alertou: "Cuidado com as pedras no chão!" Em seguida, sugeriu que lançassem pedras contra o agressor. Assustado e com o olho ardendo, BrunoGoes95 correu para uma sorveteria clássica do bairro em busca de gelo para aliviar a dor.
Na sorveteria, apesar de ser cliente frequente na época, ele não conseguiu o auxílio necessário: tanto o estabelecimento quanto as pessoas presentes recusaram-se a oferecer gelo. Mesmo assim, BrunoGoes95 entendeu que a sorveteria não tinha obrigação de prestar socorro, algo fora do seu propósito principal.
Após esses eventos, BrunoGoes95 encontrou-se com sua terceira irmã e teve de explicar o motivo de seu olho roxo e machucado. Ele ponderou sobre como justificaria a situação para sua mãe ao chegar em casa. Decidiu dizer que havia batido o rosto em uma porta na casa da irmã mais velha, mas ao ser questionado pela mãe acabou revelando a verdade.
Ao ouvir sobre o ocorrido, sua mãe pegou um táxi e foi até a rua Duarte Coelho (Bairro de Pernambués) para confrontar o responsável pela agressão. Descobriu que o agressor morava ao lado da casa da irmã mais velha de BrunoGoes95 e ainda havia atacado outra garota após machucar BrunoGoes95. Indignada, ela iniciou um confronto direto com ele, que permaneceu dentro de sua residência e respondeu de forma hostil.
O cunhado de BrunoGoes95, que vivia com sua irmã mais velha, também participou da discussão. Em meio ao embate verbal, o agressor ameaçou todos presentes ao exibir uma arma branca. Neste momento, a mãe de BrunoGoes95 garantiu que iria à polícia.
Posteriormente, acompanhado por sua mãe, BrunoGoes95 foi levado até a polícia militar. Porém, após algum tempo, ele e sua família desistiram de levar adiante o processo contra o agressor. Anos se passaram, e a irmã mais velha de BrunoGoes95 continuava residindo no mesmo local.
Em visitas aos sobrinhos, BrunoGoes95 ocasionalmente encontrava o homem responsável pelo ataque. Mais maduro e treinado em artes marciais, ele já não guardava ressentimentos.
O episódio havia ficado no passado, como algo que perdeu relevância com o tempo.
Por: Biografias de BrunoGoes95